No primeiro trimestre, a construção teve lucro de 193%; setores de minerais não-metálicos, automóveis, telecomunicações e petróleo e gás também ficaram entre os mais lucrativos. Segundo levantamento da Economática, os balanços revelam que as empresas estão saudáveis e, se mantido o ritmo, elas podem gerar em pouco mais de dois anos receitas suficientes para honrar todas as suas dívidas.
Contudo, a pesquisa mostra que alguns setores começam a perder margens de lucratividade --uma das explicações seria o agravamento do processo inflacionário. Para não repassar novos custos aos preços e manter o volume de vendas, as empresas estariam encolhendo suas margens de lucro.
No comércio, por exemplo, embora a receita líquida tenha crescido 17%, o lucro das empresas analisadas caiu 10% na comparação com o primeiro trimestre de 2007. No geral, a margem operacional (indicador de potencial de lucros) desse conjunto de 200 empresas também teve variação negativa, de 1,3 ponto percentual no período.
Fonte: FolhaOnLine
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