A presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, defendeu ontem a adoção do sistema de padronização internacional das normas contábeis pelas companhias de capital aberto e fez uma previsão otimista quanto ao futuro dos investimentos neste setor.
"Daremos um passo adiante para que se consolide um patamar mais elevado do nosso mercado", previu, referindo-se às mudanças iniciadas em dezembro de 2007, quando as empresas começaram a se adequar aos novos métodos de apresentação de suas demonstrações financeiras.
A partir de 2010, o Brasil passará a fazer parte do grupo de 101 países que já adotam o sistema contábil europeu, denominado IFRS (International Financial Reporting Standards). Mas, durante a fase de transição, as empresas continuarão utilizando também o método convencional nos balanços financeiros, ou seja, conforme a legislação brasileira. Isso tem sido motivo de queixa por parte de algumas companhias em função do custo operacional. "Não dá para evitar esse gasto maior no curto e no médio prazo, mas os benefícios no futuro vão compensar", avaliou o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), Geraldo Soares.
Para ele, o novo método será muito mais fácil para o investidor comparar as empresas mundiais com as brasileiras. "O investidor vai poder avaliar com muito mais facilidade porque hoje ele tem de analisar o padrão europeu, o brasileiro e o americano, todos distintos um do outro", disse.
Soares acredita que o mercado norte-americano também vai migrar para o modelo europeu e a tendência é que, daqui a cinco ou dez anos, o sistema europeu seja predominante no mundo inteiro.
"Daremos um passo adiante para que se consolide um patamar mais elevado do nosso mercado", previu, referindo-se às mudanças iniciadas em dezembro de 2007, quando as empresas começaram a se adequar aos novos métodos de apresentação de suas demonstrações financeiras.
A partir de 2010, o Brasil passará a fazer parte do grupo de 101 países que já adotam o sistema contábil europeu, denominado IFRS (International Financial Reporting Standards). Mas, durante a fase de transição, as empresas continuarão utilizando também o método convencional nos balanços financeiros, ou seja, conforme a legislação brasileira. Isso tem sido motivo de queixa por parte de algumas companhias em função do custo operacional. "Não dá para evitar esse gasto maior no curto e no médio prazo, mas os benefícios no futuro vão compensar", avaliou o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), Geraldo Soares.
Para ele, o novo método será muito mais fácil para o investidor comparar as empresas mundiais com as brasileiras. "O investidor vai poder avaliar com muito mais facilidade porque hoje ele tem de analisar o padrão europeu, o brasileiro e o americano, todos distintos um do outro", disse.
Soares acredita que o mercado norte-americano também vai migrar para o modelo europeu e a tendência é que, daqui a cinco ou dez anos, o sistema europeu seja predominante no mundo inteiro.
Fonte: DCI : 03/06/2008 : Finanças
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