Os responsáveis pela contabilidade das pequenas e médias empresas americanas afirmam que elas não estão com pressa para a implantação das IFRS para PME), recentemente editadas pelo IASB. Segundo Sal Collemi, um gerente sênior da firma de contabilidade e auditoria Rothstein Kass "terá que haver uma mudança cultural". Este assunto é tratado na matéria Why Small Biz Isn't Ready for IFRS, da revista eletrônica CFO.com
A mudança cultural está relacionada com a maior disparidade entre as IFRS e os USGAAP. As IFRS permitem um maior juízo profissional por parte da administração das empresas e da contabilistas.
O medo do subjetivismo responsável não é algo tão peculiar dos brasileiros mais preocupados com a "velocidade" com que as coisas são implementadas por aqui.
A mudança cultural está relacionada com a maior disparidade entre as IFRS e os USGAAP. As IFRS permitem um maior juízo profissional por parte da administração das empresas e da contabilistas.
O medo do subjetivismo responsável não é algo tão peculiar dos brasileiros mais preocupados com a "velocidade" com que as coisas são implementadas por aqui.
Outro ponto interessante ressaltado na matéria é que quando da edição das normas para PME pelo IASB houve a divulgação que estas seriam normas seriam seguidas por 95% das empresas ao redor do mundo. E que isto viabilizaria a obtenção de empréstimos, por empresas, em instituições de créditos ao redor do mundo. Convenhamos que teoricamente isto é perfeito. Um padrão único de contabilidade, revisto a dada 3 anos, diferente das normas validas para as grandes companhias que são alteradas anualamente. A possibilidade de análise comparativa transnacional não apenas para as grandes é o sonho de todo analista de balanços. Um pequeno detalhe precisa ser resolvido: as PME não são obrigadas, pelo menos no Brasil e na maioria dos países, a publicar seus balanços. No Brasil os estudos sobre uma Central de Balanços não segue adiante, e poucos são os países que já implantaram.
Mas temos alguns detalhes não cobertos pela matéria. Nem todos os países implantam literalmente as normas do IASB; o mercado financeiro mundial precisaria mudar radicalmente sua burocracia para concessão de crédito, de forma a permitir que qualquer pequena e média empresa de qualquer país, obtenha crédito em qualquer país; além das normas contábeis, cada país terá que flexibilizar suas regras do mercado financeiro, de forma a facilitar estas operações; a tributação de tais operações de crédito - qual país ficará com o imposto incidente sobre a operação financeira, de forma a evitar o custo com a bi-tributação?
Enquanto nos EUA se discute a cautela na implantação das IFRS para as PME, no Brasil já tem comissão formada no CFC para sua tradução e implementação. Isto sem falar qua ainda não temos nenhuma Lei "importando" os padrões do IASB para as nossas pequenas e médias.
Uma questão adicional: O mesmo padrão para enquadar uma empresa como pequena e média na Europa e Estados Unidos é o ideal para o Brasil?
Mas temos alguns detalhes não cobertos pela matéria. Nem todos os países implantam literalmente as normas do IASB; o mercado financeiro mundial precisaria mudar radicalmente sua burocracia para concessão de crédito, de forma a permitir que qualquer pequena e média empresa de qualquer país, obtenha crédito em qualquer país; além das normas contábeis, cada país terá que flexibilizar suas regras do mercado financeiro, de forma a facilitar estas operações; a tributação de tais operações de crédito - qual país ficará com o imposto incidente sobre a operação financeira, de forma a evitar o custo com a bi-tributação?
Enquanto nos EUA se discute a cautela na implantação das IFRS para as PME, no Brasil já tem comissão formada no CFC para sua tradução e implementação. Isto sem falar qua ainda não temos nenhuma Lei "importando" os padrões do IASB para as nossas pequenas e médias.
Uma questão adicional: O mesmo padrão para enquadar uma empresa como pequena e média na Europa e Estados Unidos é o ideal para o Brasil?
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