Fonte: Blog Contabilidade Financeira (Cesar Tiburcio)
Comentario
Sera que as ciencias contabeis passa ser considerada como politicas contabeis? Ultimanente a impressa americana, e mais fortemente a europeia, vem apresenentando fortes criticas a convergencia às normas contabeis do IASB. A cada dia se demonstra que estas normas não estao sendo elaboradas com base no resultado das pesquisas academicas em base cientifica. Caso estejam sendo elaboradas cientificamente, com muito rigor e criterio, estas pesquisas deveriam demonstrar/comprovar de forma inequivoca que um determinado conceito deveria ser levado em conta na producao das normas do IASB, hoje globalmente aceita.
Uma duvida fica no ar. Ou o mercado esta certo em refutar as normas por estas serem equivocadas, ou o mercado tem mais poder que o normatizador, que se mostra impotente diante das criticas e em razao disto muda as normas. Se uma das duas alternativas estiver correta, mereceria credibildiade as normas do IASB?
Algumas questões. Por que sera que no Brasil nao conseguimos perceber um posicionamente mais critico em relacão as normas IASB? Sera que por aqui as normas nao causarão nenhuma especie de distorcão na producão dos demonstrativos contabeis? Sera que estamos imunes a qualquer um dos possives equivocos apontados nas IFRS? Sera que a não resistencia brasileira às IFRS decorre do fato que nossos normatizadores e tradutores chegaram à uma inequvoca conclusão que as mesmas são corretas e por isso merecem todo o credito? Sera que não ha nenhum gap nos GAAP do IASB?
Conforme postamos semana passada, os pareceres sobre as demonstracões contabeis das empresas que "quebraram" durante a crise financeira que assolou os EUA não traziam nenhum alerta, pois obviamente elas foram elaboradas segundo as "normas", no caso do FASB (Onde estava o alerta sobre a crise?) .
IASB e FASB, duas potências geradoras de normas! Boas normas? Convenientes normas? Para quem? Alguns meses atras era comum a defesa da contabilidade baseada nesta normas, usando o argumento de que queriam pôr a culpa da crise financeira no mensageiro (a contabilidade), mas sera que o mensageiro nao estava levando a sua propria mensagem? (vide alguns artigos sobre que transcrevem alguns trechos destas defesas aqui e aqui)
Sera que Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia 2008 estava errado ao afirmar textualmente sobre que os “lucros precoces eram parte de uma fábula da imaginação dos contadores” (conforme citado em Crise e fabula dos contadores). (AAS)
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