segunda-feira, 26 de julho de 2010

Indicadores empresariais devem olhar para frente e não para trás

A consultoria global de negócios McKinney Rogers lançou um relatório que pretende contribuir com o modo como as empresas lidam com seus indicadores de desempenho e auxiliá-las a atingir e manter uma alta performance nos negócios. O estudo, chamado Key Predictive Indicators, analisa indicadores-chave de performance para entender como empresários mensuram resultados e, a partir disso, como trilhar o caminho para melhorar o alcance dos objetivos que levam ao sucesso dos negócios.
De acordo com o documento, executivos líderes como os diretores, sócios e presidentes de empresas devem parar de conduzir os negócios através dos dados financeiros de efeito retrovisor e passar a fazer melhor uso destes dados ao permitir que tenham um efeito de prever tanto problemas quanto oportunidades de mercado.

Segundo Damian McKinney, executivo-chefe, o importante não é a quantidade do que está sendo medido, mas o que está sendo medido, e os objetivos financeiros não são suficientes para prover as empresas com as informações necessárias para alcançar real efetividade.
Conclusões
A despeito da constante afirmação "nossos funcionários são nosso maior patrimônio", poucas empresas tem indicadores de performance relacionados às pessoas e menos ainda às lideranças; o conceito de liderança é frequentemente confuso e equivocado; Entre 8 e 10 indicadores devem ser o máximo para cada membro da equipe de liderança para não se perder o foco e a eficiência; deve haver um equilíbrio saudável entre indicadores financeiros e de talento e liderança, ao mesmo tempo deve-se incluir indicadores que possam prever problemas.

Poucas empresas utilizam fatores externos na formulação dos indicadores, o que causa dificuldade de adaptação face às mudanças bruscas de cenário. Por exemplo, incluir fatores como o faturamento da concorrência, sobre o qual não se tem controle, mas o qual tem impacto no desempenho das empresas.
Outros pontos levantados são: a ausência de diretores de RH nas equipes de liderança; a sobrecarga de dados em detrimento da qualidade e precisão dos mesmos; a importância que CEOs dão às metas de marketing, relações com imprensa e vendas; as decisões de demissão equivocadas com base em metas mal estabelecidas.

A consultoria trabalhou com 150 CEOs e membros de equipes de liderança de todo o mundo, variando de gigantes globais a novos negócios em rápido crescimento. Foram revisados mais de 1.000 objetivos, determinados em 2008 pelos executivos para avaliar quais são os pontos críticos que regem seus respectivos negócios. Por fim, as conclusões permitem às empresas reconsiderar diferentes fatores na formulação de seus indicadores.
Fonte: CanalExecutivo

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