A revista exame publicou matéria mostrando que faltou aos investidores da BRA observar a falta de transparência da empresa em não publicar demonstrações contábeis completas, e não fazerem uma análise adequada da rentabilidade e endividamento da companhia.
Diz o artigo que “a primeira falha foi a rapidez com que a BRA foi avaliada -- passaram-se apenas dez meses entre o primeiro encontro dos fundos com os sócios da empresa e a assinatura formal do contrato, a maior parte do tempo consumida não numa análise aprofundada do negócio, mas em revisões de cláusulas do contrato.”
A reportagem traz ainda o depoimento de Cristiano Gioia, diretor do AIG Capital, investidora na Gol, que levou um ano e meio dentro da companhia antes de decidir investir, ele diz que "essa análise aprofundada é importante numa indústria difícil como a de aviação, em que há pouca margem para erros porque os ativos são caros, e os custos fixos, como combustível e leasing, são altos."
Um dos motivos que afastaram alguns fundos de investimento da BRA, segundo a reportagem foi o fato da companhia dar prejuízos, e nunca haver publicado um balanço completo que pudesse dar mais pistas sobre sua real situação financeira, além de problemas de gestão conforme apurado pela reportagem.
Leia a reportagem no Portal Exame
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