Intangível deve ganhar mais tempo
O documento que regulará o tratamento que terão os ativos intangíveis dentro dos balanços das companhias deve ser submetido a um novo período de audiência pública. O objetivo é que a versão brasileira da norma não fique descaracterizado em relação ao conteúdo do IAS 38, parágrafo do IFRS que aborda o tema.
A informação foi dada ontem, por Edison Arisa, coordenador-técnico do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). Uma primeira minuta, colocada à disposição para comentários e sugestões do mercado, teve seu prazo vencido em 26 de maio. Seu conteúdo extrapolava o do IAS 38.
Foram incluídos, por exemplo, itens relacionados aos conceitos de apuração e de mensuração de ágios (possibilidade de ganhos futuros) em uma aquisição. "Nossa avaliação é de que provavelmente será necessário retirar da norma essa parte. A decisão provável será optar por colocar em uma nova audiência pública duas normas separadas", explica Edison Arisa.
Mais recursos
De acordo com o executivo, a atual estrutura de trabalho do CPC precisa ser aprimorada para dar conta da pesada agenda de tarefas a que será submetido o órgão até o próximo ano, quando a regulação dos mais importantes dispositivos da lei 11.638 terá de estar á disposição das empresas. "Estamos pleiteando recursos ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento", diz Arisa.
(Gazeta Mercantil, 08/07/08/Finanças & Mercados - Pág. 4)
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