A pressa na convergência do Brasil às IFRS tem deixado as empresas e seus contadores apreesivos, pois a não aplicação de forma adequada dos novos critérios de contabilização e avaliação pode ocasionar distorções significativas. E o que todos querem neste momento é não ter o nome de sua empresa listada no site da CVM na relação de obrigados à republicarem suas demonstrações, muito menos saber que o mercado tem dúvidas se o desempenho reportado é real.
E por falar sobre "valor" em relatórios é bom não se esquecer que na leitura dos próximos demonstrativos o leitor deve estar atento aos "novos" conceitos (valor presente, valor justo, valor de realização de ativos, etc. etc.), além dos efeitos da crise internacional e dos "derivativos".
Vejam a seguir alguns trechos de uma matéria publicada na Gazeta Mercantil, abordando justamente o adiamento das publicações pelas empresas de capital aberto, onde Romani, da Ernst & Young, que também considera difícil mensurar os efeitos da crise, mas acredita que algumas empresas podem ter optado por postergar a entrega do balanço anual por conta dos números ruins. "Quem tem notícia boa quer dar logo", resume. Diante da gravidade da crise, porém, o especialista afirma que o comportamento deveria ser o oposto. "Não há clima para esse tipo de atitude, e se isso estiver acontecendo o mercado cobrará o seu preço."
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