“A verdade da Contabilidade reside em ser instrumento útil para a tomada de decisões pelo usuário, tendo em vista a entidade.”
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é baseado no envio de movimentos contábeis e fiscais para uma base de dados compartilhada por diversas entidades brasileiras (Receita Federal do Brasil, Secretarias da Fazenda Estaduais, BACEN, CVM) formando a Escrituração Contábil Digital (ECD), a Escrituração Fiscal Digital (EFD), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), dentre outros. Dessa forma, as autoridades fiscais poderão ter acesso a informação contábil, entrada de mercadorias e matérias-primas, estoques, saída de produtos e informações sobre cada nota fiscal emitida e recebida pela empresa. Análises estatísticas sobre o comportamento de um contribuinte ou de toda uma cadeia produtiva serão os pilares da fiscalização científica, da auditoria fiscal digital.
Sem automação completa das operações e sua conseqüente contabilização, uma empresa poderá correr o risco de ser autuada por fornecer informações incoerentes ou equivocadas.
Neste contexto, trabalho dos contabilistas, no que diz respeito à escrituração, tende a se reduzir drasticamente, uma vez que toda movimentação deverá ser gerada por sistemas integrados (ERP´s).
Por outro lado, auditoria, planejamento tributário, contabilidade fiscal consultiva e contabilidade gerencial voltam a ser os alicerces da competitivade empresarial.
O renascimento da Ciência Contábil agrega ainda novas responsabilidades para os profissionais deste setor. Para uma empresa ter sua movimentação gerada a partir de um ERP, é imprescindível que um profissional de contabilidade participe do projeto de implantação do sistema. Aliás, participar é pouco. Ele é o principal responsável por este projeto, devendo participar desde o processo de seleção até o acompanhamento pós-implantação. Este profissional deve validar as informações consolidadas e analíticas geradas pelo sistema a partir de uma configuração adequada ao ambiente de negócios da empresa. Deve ainda certificar-se que o software de gestão fornecerá ferramentas para construção de cenários, geração de indicadores de resultado, relatórios e gráficos para análise gerencial, contábil e fiscal. Por fim, resta ainda o dever de estabelecer procedimentos de auditoria para garantir a integridade das operações e dos dados.
Importante ressaltar que o exposto acima é valido tanto para o profissional que trabalha em uma única empresa quanto para o que possui um escritório de serviços contábeis que atende dezenas ou até mesmo centenas de empresas.
Surge assim um novo perfil de profissional de contabilidade onde as habilidades de análise, síntese, comunicação interpessoal e habilidades relacionadas com a tecnologia da informação são imprescindíveis para o seu sucesso.
Contadores, bem-vindos à Era do Conhecimento.
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é baseado no envio de movimentos contábeis e fiscais para uma base de dados compartilhada por diversas entidades brasileiras (Receita Federal do Brasil, Secretarias da Fazenda Estaduais, BACEN, CVM) formando a Escrituração Contábil Digital (ECD), a Escrituração Fiscal Digital (EFD), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), dentre outros. Dessa forma, as autoridades fiscais poderão ter acesso a informação contábil, entrada de mercadorias e matérias-primas, estoques, saída de produtos e informações sobre cada nota fiscal emitida e recebida pela empresa. Análises estatísticas sobre o comportamento de um contribuinte ou de toda uma cadeia produtiva serão os pilares da fiscalização científica, da auditoria fiscal digital.
Sem automação completa das operações e sua conseqüente contabilização, uma empresa poderá correr o risco de ser autuada por fornecer informações incoerentes ou equivocadas.
Neste contexto, trabalho dos contabilistas, no que diz respeito à escrituração, tende a se reduzir drasticamente, uma vez que toda movimentação deverá ser gerada por sistemas integrados (ERP´s).
Por outro lado, auditoria, planejamento tributário, contabilidade fiscal consultiva e contabilidade gerencial voltam a ser os alicerces da competitivade empresarial.
O renascimento da Ciência Contábil agrega ainda novas responsabilidades para os profissionais deste setor. Para uma empresa ter sua movimentação gerada a partir de um ERP, é imprescindível que um profissional de contabilidade participe do projeto de implantação do sistema. Aliás, participar é pouco. Ele é o principal responsável por este projeto, devendo participar desde o processo de seleção até o acompanhamento pós-implantação. Este profissional deve validar as informações consolidadas e analíticas geradas pelo sistema a partir de uma configuração adequada ao ambiente de negócios da empresa. Deve ainda certificar-se que o software de gestão fornecerá ferramentas para construção de cenários, geração de indicadores de resultado, relatórios e gráficos para análise gerencial, contábil e fiscal. Por fim, resta ainda o dever de estabelecer procedimentos de auditoria para garantir a integridade das operações e dos dados.
Importante ressaltar que o exposto acima é valido tanto para o profissional que trabalha em uma única empresa quanto para o que possui um escritório de serviços contábeis que atende dezenas ou até mesmo centenas de empresas.
Surge assim um novo perfil de profissional de contabilidade onde as habilidades de análise, síntese, comunicação interpessoal e habilidades relacionadas com a tecnologia da informação são imprescindíveis para o seu sucesso.
Contadores, bem-vindos à Era do Conhecimento.
Fonte: Roberto Dias Duarte, via FinancialWeb
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