terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Crédito de Carbono

COP 15 – Demonstrativos financeiros terão índice de carbono

COP 15 – Depois que terminar a Conferência do Clima, que está sendo realizada até o dia 18 de dezembro, na Dinamarca, o Brasil passará a adotar o modelo contábil do International Financial Reporting Standards (IFRS), que determina que os ativos biológicos, mudanças climáticas e seus impactos sobre o valor dos bens sejam ajustados no balanço pelo valor de mercado.

Oportunamente, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) convidou o diretor do Wordwatch Institute (WWI) no Brasil, Eduardo Athayde, para fazer uma palestra sobre o tema no espaço do Brasil na COP15, nesta sexta-feira (11), às 14 horas (hora local de Copenhague).

O Brasil, com o peso expressivo dos ativos biológicos será um case especial para o International Accounting Standards Board (IASB), mentor das regras contábeis internacionais”, afirma Athayde.

Ele e o consultor da Fiesp em mudanças climáticas, Marco Antonio Fujihara, vão apresentar as regras para balanços vigentes em mais de 100 países, que modificam significativamente os demonstrativos financeiros e alteram a forma de apurar resultados e análises do mercado sobre o desempenho das empresas.

Athayde explica que as novas regras influenciam diretamente no indicador usado para medir a musculatura e a capacidade de geração de caixa das empresas (o Ebtida, que passa a ser Ebictda), e precisam ser entendidas pela administração. “Afinal, além dos balanços, a reputação e a imagem das empresas também serão afetadas”, opina.

O diretor do WWI acredita que a contribuição do Brasil para a valoração dos seus ativos ambientais, matriz energética limpa e adoção de inteligência nova nas instituições, credenciam o País a pleitear o recebimento de eco-royalties em fóruns competentes das Nações Unidas, como a COP15.

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