Empresas de capital aberto ou as que faturam mais de R$ 300 milhões anuais terão até o final do ano para adequar seus balanços às regras globais. Depois, será a vez do setor público.
Governos estaduais e o federal terão que seguir o mesmo caminho até 2012. É mais um desafio para os candidatos que sairão vencedores na próxima eleição, alerta o auditor e sócio-diretor da Crowe Horwath RCS, Francisco de Paula Reis.
Quais serão os principais desafios da aplicação da nova contabilidade nos balanços públicos?
Os governos terão que passar a divulgar seu fluxo de caixa, de onde vem e para onde vão os recursos arrecadados. Isso já é muito comum nas empresas, onde a gestão é permanentemente pressionada por acionistas a ter uma contabilidade transparente.
Quais as vantagens que os governos terão ao adotar o novo modelo?
Maior clareza na divulgação dos números traz a confiança de investidores. E os governos que fizerem bem esse trabalho conseguirão levantar recursos para novas obras e investimentos.
Somente os governos terão desafios ao longo do processo de adaptação?
Não, embora seja necessário considerar que os novos governos terão apenas um ano para dar conta do recado. Outro desafio relevante é o dos auditores, que terão que se acostumar a encontrar balanços da administração direta mais detalhados.
Por Luciano Feltrin - Brasil Econômico - 06/08/10 12:44
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