
A XBRL já está em uso em alguns países: o FDIC (equivalente ao Fundo Garantidor de Créditos) requer que bancos reportem dados em XBRL; a SEC (a CVM norte-americana) iniciou um programa de voluntários para reportar informações em XBRL. Mas para que a linguagem funcione, ela precisa de um dicionário - as taxonomias. Como cada país regulamenta a contabilidade de uma maneira, uma taxonomia específica é indispensável para fazer a ponte. Com a padronização, seria desnecessário.
"O Ibracon ainda não tomou nenhuma resolução a respeito da adoção do XBRL, considerando que no Brasil o assunto ainda não ganhou escala. Mas apoiamos soluções que tragam mais segurança e praticidade aos processos de elaboração e divulgação de demonstrações contábeis, que é o que o XBRL permite", diz Arisa. "O XBRL deverá transformar, de forma fundamental, a produção, processamento e análises das informações financeiras, aumentando a eficiência e a relação custo-benefício", acredita.
Fonte: Revista Contábil & Empresarial Fiscolegis
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